Esta semana será decisiva para a população e os destinos político e administrativo de Gravatá.
Na próxima quinta-feira, dia 10 de dezembro, será definido, definitivamente, os resultados das eleições municipais de Gravatá realizadas no ano passado em 3 de outubro de 2008, pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE, em Recife.
Naquele pleito, em 30 Zonas Eleitorais, 53.483 pessoas votaram. Foram computados 20.969 votos para Ozano Brito (PSDB). 20.879 votos para Bruno Martiniano (PTB), 346 para Luiz Prequé (PSB), 2.224 votos nulos, 1.027 em branco, 7.572 não compareceram para votação.
Foi uma das mais acirradas eleições da história de Gravatá. Na contagem dos votos, Ozano Brito obteve 90 votos a mais do que o segundo colocado, Bruno Martiniano. Luiz Prequé, que havia renunciado a candidatura mas, não cancelou o registro da mesma, obteve 346 votos.
Essa pequena diferença de votos levou Bruno Martiniano e metade da população de Gravatá a questionarem sobre a legalidade do pleito. A coligação liderada por Bruno questionou os resultados no TRE de Gravatá, e não obteve êxito. Recorreu para o TRE estadual, e o caso vai ser julgado nesta quinta-feira, dia 10 de dezembro, a questão ainda cabe recursos no STE – Superior Tribunal Eleitoral.
A coligação liderada por Bruno Martiniano (PTB) acusa a coligação de Ozano Brito de ter praticado corrupção eleitoral, utilização da máquina pública, abuso do poder político, compra de votos por dinheiro, por cestas básicas, tarrafas de pescaria e até maconha. Pede também a cassação de diplomas e mandatos eletivos do atual prefeito Ozano Brito e seu vice João Paulo de Lemos.
(Blog do Castanha).