Qualidade da água entre regular e ruim em Pernambuco
Os indicadores se mantiveram no mesmo patamar: nove pontos com qualidade regular (81,8%) e dois com avaliação ruim (18,2%).
Nove de 11 pontos de coleta distribuídos em rios, córregos e lagos apresentam qualidade regular em Pernambuco. O panorama sobre a qualidade da água foi revelado por meio do projeto Observando Rios, da Fundação SOS Mata Atlântica. Na prática, isso significa dizer que nenhum dos pontos apresenta qualidade boa ou ótima. Para as análises comparativas foram consideradas as médias dos indicadores mensais (março de 2015 a fevereiro de 2017). Os indicadores se mantiveram no mesmo patamar: nove pontos com qualidade regular (81,8%) e dois com avaliação ruim (18,2%).
De acordo com o coordenador do projeto Gustavo Veronesi, dois pontos monitorados estão impróprios para o abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, além de não terem condições de abrigar vida aquática. Um deles, inclusive, está inserido no espaço Chico Science, em Olinda. “Porém, o fato de a maioria dar regular, não significa dizer que a situação é tranquila. Muito pelo contrário, é um grave alerta. Só denuncia o quanto o Capibaribe sofre com a descarga de esgoto doméstico e outras poluições, como lixo.”
Entre os parâmetros que definem o resultado para o Índice da Qualidade da Água (IQA) estão a temperatura da água, turbidez, presença de espumas, lixo flutuante, odor, material sedimentável, peixes, larvas e vermes vermelhos, larvas e vermes brancos, coliformes totais, oxigênio dissolvido, potencial hidrogeniônico (pH), fosfato (PO4) e nitrato (NO3).
Folha/PE