Pré-candidatos começam a deixar cargos públicos

Encontram-se nessa condição secretários estaduais, diretores de escola pública, diretores e superintendentes de autarquia, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas e as mantidas pelo poder público. Também membros de tribunais de contas, chefes dos Gabinetes Civil e Militar do governador, delegado de polícia, entre outros ocupantes de cargos que almejam ser vereador. Presidentes de autarquia também precisam se desincompatibilizar até amanhã para ficarem aptos a concorrerem ao posto de prefeito.
Já os secretários municipais e estaduais que vão disputar o cargo de prefeito e vice-prefeito podem se afastar faltando quatro meses para a eleição. Já os ocupantes de cargo em comissão devem se desincompatibilizar faltando três meses para eleição (candidato a prefeito ou vereador) e quatro meses (vice-prefeito).
Com exceção de prefeito, vice-prefeito e vereadores, que não precisam deixar suas funções, todos os demais ocupantes de cargos públicos terão que se afastar para disputar a eleição. Deputados federais ou estaduais, porém, não precisam deixar seus mandatos para concorrer. É o caso, por exemplo, dos pré-candidatos a prefeito do Recife, Raul Henry (PMDB), Carlos Eduardo Cadoca (PSC) e Raul Jungmann (PPS).
Já o prefeito que vai disputar uma vaga na câmara, como especula-se que fará o prefeito de Caruaru, Tony Gel (DEM), deve renunciar ao mandato agora.
A desincompatibilização é o ato pelo qual o candidato livra-se da inelegibilidade a tempo de concorrer à eleição. A medida, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, cessa a remuneração paga pelos cofres públicos aos ocupantes de cargo, e, sobretudo, interrompe a possibilidade de abuso de poder econômico ou político. (Jornal do Commercio).