
O candidato a prefeito da Vitória, o empresário
Cristiano Pilako (PTB), em contato com a Editoria deste
Blog discordou de algumas observações levantadas na Mesa Redonda do Programa A Voz da Vitória da última sexta-feira.
Naquela oportunidade foi analisada a polarização política que historicamente nossa cidade está mergulhada, onde possivelmente o embate eleitoral não terá viés ideológico, mas sim um viés administrativo e que a cidade caminha para poucas opções.
Para o candidato Pilako o “viés não é apenas administrativo. A grande raiz do embate deste processo eleitoral é que o eleitor é forçado a não pensar nas discussões administrativas. A polarização empurra o eleitor a bitolar toda a discussão eleitoral em torno de cores”, considerou Pilako. Em referência as cores usadas nas campanhas dos candidatos que empregam o “amarelo”, “verde”, “azul” e o próprio “vermelho”.
A preocupação do candidato é que não se repita nesta eleição o empobrecimento do debate político. “Não podemos minimizar o debate em torno de cores como eles fazem. Vamos discutir realmente os problemas e as soluções para um novo governo em Vitória de Sto. Antão”, propõs ele. Ele lembrou ainda que não se deve resumir o debate em dizer que o governo passado não fez nada em comparação com o governo atual. “É preciso pensar Vitória daqui pra frente. Quem vive de passado é Museu”, pontuou ele.
O Município tem hoje quatro candidatos a Prefeito. Dois são candidatos novos, se lançam pela primeira vez nas eleições para suceder o atual prefeito: além do Pilako, têm-se Gilvan Contador (PDT). O prefeito Demétrius Lisboa (PSB) tenta a reeleição e procura polarizar com o Dep. Elias Lira (DEM) que é mais uma vez candidato a prefeitura. “Vitória tem opção sim. Eu quero chamar eles para o debate. Vamos debater o aspecto administrativo que a nossa cidade precisa daqui pra frente”, desafiou Pilako colocando-se como opção.
por Lissandro Nascimento, autor vinculado a Frente Popular.