Ceclin
dez 09, 2008 1 Comentário


Petrobras dá meio milhão para cadeia da mandioca

Um balanço geral sobre como anda a cadeia produtiva da mandioca em seis municípios das bacias dos rios Tapacurá e Goitá (Pombos, Vitória de Santo Antão, Glória do Goitá, Chã de Alegria, Lagoa do Itaenga e Feira Nova), em Pernambuco.
Eis o mote do livro “Corredor da Farinha – Um visão de futuro”, que a Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE) lançóu, nesta terça-feira, na Faculdade Maurício de Nassau, no Recife.
O livro resgata a história e os principais resultados do Projeto Corredor da Farinha, que em dois anos de atuação já garantiu o aumento em 100% da área produtiva de mandioca nos seis municípios e a assistência técnica a 250 agricultores ligados a essa produção.
Desenvolvido pela ONG ambientalista desde 2006, com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva da mandioca nas duas bacias a partir do desenvolvimento sustentável e da participação das comunidades, o Corredor da Farinha atualmente é financiado pela Petrobras através do programa Desenvolvimento e Cidadania.

Também inclui em sua estratégia de ação agentes como o Governo do Estado/Promata e o SEBRAE.

Em Pombos, por exemplo, um dos primeiros municípios atendidos, hoje não se despeja mais a manipueira (resíduo tóxico das casas de farinha) no rio Itapecerica, um dos afluentes da bacia do Tapacurá.
“Um dos diferenciais do trabalho é o envolvimento das comunidades locais, que passaram a reivindicar, com orientação da equipe técnica da SNE, mudanças de comportamento por parte do poder público e população com relação à poluição dos rios, além de recursos públicos para desenvolver a produção”, destaca Alex Pimentel, coordenador-geral do projeto e organizador do livro.
Já em sua segunda fase, graças à renovação de patrocínio da Petrobras para ampliação dos trabalhos até 2009, o projeto prevê investimentos de aproximadamente R$ 500 mil, que serão gastos ao longo do próximo ano.

(Blog do Jamildo).