Ceclin
abr 06, 2011 0 Comentário


Mesa da Câmara de Vereadores da Vitória começa a "desengavetar" projetos

por Josimar Cavalcanti


Determinado a cumprir o tempo de uso da Tribuna conforme determina o Regimento Interno da Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão, o Vice-presidente que parece ser de fato o presidente, Dr. Saulo (PSB), avisou aos seus pares que a partir da sessão desta terça-feira (05) faria cumprir as regras.
Ele comandou a reunião como têm feito reiteiradamente em virtude da ausência, mais uma vez, do presidente da Casa – José Aglaílson. Outro ausente nesta noite foi Geraldo Enfermeiro; já o vereador Novo da Banca também não compareceu, pelo qual a Mesa justificou sua falta, todos os faltosos são do PSB.

Dos projetos de Lei debatidos e votados, alguns se tratavam de mudanças de nomes de logradouros públicos que estavam nas Comissões da Casa, os demais foram doação de terrenos para instalação de empresas propostas pela Prefeitura da Vitória de Santo Antão.


Primeiro a usar a Tribuna, Pedro Queiroz (PPS), insistiu na cobrança por parte da Compesa com relação aos serviços de abastecimento d’água no Bairro do Cajá, que segundo ele, continua a proliferar coliformes fecais. Alertou que o Município não têm se preparado estruturalmente para atender as demandas das grandes empresas aqui instaladas em seu Parque Industrial, lamentando que o abastecimento d’água não tenha sido suficiente para atender a forte demanda por parte destas empresas. “É preciso que a Prefeitura fique atenta para cobrar a condição destas empresas o comprometimento na prestação da qualidade de vida à população local”, alertou o líder do governo.
Pelo histórico das enchentes que acometeram Vitória de Santo Antão nas três últimas décadas, Pedro Queiroz questiona o fato do Parque Industrial está desvinculado da elaboração do Plano Diretor da cidade, sobretudo quando o Poder Público autoriza a instalação de estabelecimentos comerciais e empresas de grande porte próximo ao leito do Rio Itapacurá, citando vários exemplos existentes e levantando a preocupação destas empresas futuramente serem penalizadas. Solicitou verbalmente para que o Prefeito Elias Lira (DEM) possa redefinir em uma reunião com sua equipe o Plano Diretor vitoriense.

Apoiando a postura do presidente em exercício quanto ao cumprimento do Regimento Interno da Casa, o vereador André de Bau (PMN), elogiou a iniciativa. Na oportunidade, em virtude da discussão do projeto de Lei que versa sobre o disciplinamento do trânsito na questão de cargas e descargas de mercadorias no Centro Comercial vitoriense, o parlamentar declarou seu voto favorável ao projeto de Pedro Queiroz. “Lamento que a Associação Comercial se posicione contra o projeto, porém os seus diretores não estão aqui na Casa para negociar outra possível solução”, salientou André.

Em aparte, o vereador Frasão (PR), também se posicionou favorável ao projeto de disciplinamento das cargas e descargas no Centro, pelo qual aproveitou para “Pedir Vistas” do projeto a fim de adicionar uma emenda que venha a aperfeiçoar esta determinação. Sobre a posição da Associação Comercial, Frasão afirmou que “a associação só pensa em ganhar dinheiro”, vaticinou. Ele citou que a questão da segurança no período noturno quando do recebimento destas mercadorias deva ser considerada.
Em outro aparte, Mano Holanda (PMDB), afirmou que o projeto é louvável, aproveitando para solicitar que fosse revisto os intervalos vagos constantes no horário determinado pela proposta.


André de Bau externou sua insatisfação com a atitude de alguns lojistas no Centro Comercial que usam de expedientes para privatizar a frente de suas lojas a fim de fazer destes espaços estacionamentos indevidos. Espera que o projeto em discussão possa funcionar de fato. “Espero que não seja um projeto inútil. Alerto que este têm que ter um mecanismo de punição, inclusive com multas para quem descumpri-la. É preciso punir com rigor, pois o brasileiro só cumpre a Lei quando mexe no bolso dele”, comparou.


O parlamentou lembrou ainda que há de se atinar com o que acontece nas agências bancárias do Município, pelo qual seus clientes sofrem horas nas filas de banco. “Há um verdadeiro abuso por parte destas agências”, finalizou.


Conheça os Projetos de Lei aprovados pela Casa Diogo de Braga:


Proj. 117/10 – Dispõe sobre doação de terreno a Empresa Selelu Confecções Ltda. Área com extensão de 2.707,74 m², situado na Fazenda Santa Cristina – Engenho Belho Velho, área urbana da Vitória.


Proj. 130/11 – Dispõe sobre doação de terreno a Empresa Coliseum Mult Service Ltda. Área com extensão de 120.000 m², localizado na Fazenda Santa Cristina – Engenho Bento Velho.

Proj. 005/11 – Dispõe a denominação para a Rua Educador Marcos Antonio da Silva, artéria que compreende o trecho que segue a Rua Dr. José Rufino até a entrada das Faculdades Integradas da Vitória (FAINTVISA), no Bairro do Cajá.


Proj. 006/11 – Dispõe sobre a denominação de Escola Madre Tarcísia, situada na Vila Cidade de Deus, Zona Urbana do Município da Vitória de Santo Antão.

Proj. 007/11 – Dispõe quanto a denominação de Dr. Antonio Simplício de Lorena Filho, a unidade do Centro de Especialidades Odontológicas, situada na Rua Joaquim Nabuco – nº 400, Bairro da Matriz, Vitória.



Por Josimar Cavalcanti,

Correspondente do Blog.


CONFIRA AS FOTOS…



Irmão Duda que chegou com 45 minutos de atraso, não aguenta tanta zuada do “blá-blá-blá” na Casa Diogo de Braga.

PRESENTE DE JARBAS: Irmão Duda desconsidera livro de autoria do Senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), distribuído a todos os vereadores, para rasgar uma folha a fim de fazer suas anotações no Plenário da Câmara.



Até a próxima Sessão…