Frágeis e vulneráveis

Diario Urbano
Diário de Pernambuco
De máquina em punho, o jornalista Marcus Prado transformou em obsessão a tarefa de registrar os acervos em cidades como Gravatá, Vitória de Santo Antão, Igarassu, Paulista, Recife e Olinda, com medo de que o crime, no terreno das artes plásticas, continue compensando.
Basta lembrar que as peças são levadas e quasenunca recuperadas, como é o caso de um Santo Antão em terracota, uma das imagens mais antigas de Pernambuco, do século 17, trazida pelo fundador da cidade (Diogo de Braga). Passados mais de dez anos, a relíquia sacra continua desaparecida.
Daqui a mais um pouco, se Fundarpe e prefeituras não abrir os olhos, as populações, ao invés de ver as obras ao vivo, só vão encontrá-las em livros. Mesmo assim porque, diante do descaso, alguém que ama arte resolveu eternizar as imagens do acervo.
Ao menos assim, no futuro, vai ser possível medir o tamanho da omissão e da insensibilidade dos gestores da riqueza pública.
Bolsos vazios
A artilharia do Sindicato dos Médicos de Pernambuco agora vai se voltar para a situação dos profissionais que trabalham na rede de saúde de Vitória de Santo Antão.