
O uso dos recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) pela Eletrobras motivou um bate-boca na Comissão de Infraestrutura do Senado. O presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, afirmou que o dinheiro está sendo emprestado pela Eletrobras a apenas algumas empresas do setor, enquanto outras não têm acesso aos empréstimos, que são os mais baratos do mercado (5% ao ano). Isso, disse Pedrosa, afasta players dos leilões.
“Os empréstimos da RGR são transferência de recursos para algumas empresas, e as que têm acesso são as do grupo Eletrobras”, afirmou. Ele observou ainda que, por causa desse tratamento privilegiado, os custos das empresas ligadas à Eletrobras tendem a ser menores, o que dá à sociedade a percepção de que “o custo na estatal é mais baixo”.