
Atualmente, o sistema prisional pernambucano possui 3.160 reeducandos trabalhando em 23 contratos, convênios e concessões (que correspondem ao trabalho interno das penitenciárias). Destes, apenas 680 reeducandos estão atrelados a empresas privadas, números discretos diante do contingente de 23 mil detentos em Pernambuco.
De acordo com o juiz, Humberto Inojosa, “um detento custa uma média de R$ 1,5 mil para o Estado e uma unidade prisional como a de Itaquitinga está custando quase R$ 300 milhões para 3,2 mil presos”, explica.
Segundo Inojosa, é impossível calcular quanto o Estado poderia obter de retorno financeiro através da mão de obra carcerária, já que o detento gera apenas custo e não receita para o Governo. “Os valores variam de acordo com a complexidade prisional, mas gera um grande ônus. Uma criança na escola custa de R$ 250 a R$ 300 por mês em uma escola pública de qualidade, enquanto o preso custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil”, calcula.
(Folha de Pernambuco).