Ceclin
jul 15, 2020 0 Comentário


Confira Protocolo para reabertura de escolas e faculdades divulgado pelo Governo de Pernambuco

Escola particular de Olinda, no Grande Recife, faz adequações nas salas de aula (Reprodução/TV Jornal Interior)

Embora ainda não haja data para volta das aulas presenciais, protocolo, divulgado nesta quarta (15), estabelece medidas de proteção, monitoramento e comunicação.

O governo de Pernambuco divulgou, nesta quarta (15/07), o protocolo para orientar a reabertura das instituições de ensino, fechadas na pandemia. Uma das medidas previstas é a distância mínima de um metro e meio entre alunos, profissionais e colaboradores, em todos os ambientes. Para garantir isso os gestores devem reduzir a quantidade de estudantes nas salas e até adotar rodízio.

Com o objetivo de evitar a disseminação do novo coronavírus, as regras pretendem garantir o distanciamento social, além assegurar mecanismos de proteção, monitoramento e comunicação da doença. O documento foi lançado mesmo sem data para o reinício das atividades presenciais.

O documento sugere, entre outras questões, a promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação. Tudo para evitar aglomerações dentro das instituições. O conjunto de normas deve ser aplicado para a educação básica, ensino superior e cursos livres (cursos de línguas, cursos técnicos, qualificação profissional e outros). O protocolo setorial também prevê o adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola e a suspensão das atividades esportivas coletivas.

Caberá às escolas, ainda segundo o documento, a orientação para estudantes e trabalhadores sobre a necessidade de se evitar contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços. Os horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes.

Em relação à higiene, é obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino. Um dos aspectos ressaltados trata de orientações específicas para as crianças de até 2 anos. A proteção deve ser colocada em um saco plástico, por exemplo, na hora da refeição. O documento também determina que deve haver Álcool a 70% e locais para lavagem frequente das mãos disponíveis para a higienização de todos os que frequentam o estabelecimento de ensino, assim como reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente.

Na área de monitoramento da doença, o governo de Pernambuco determina que as unidades de ensino têm de utilizar intensivamente os meios de comunicação disponíveis (redes sociais e comunicação interna) para orientar alunos e trabalhadores sobre questões de higiene e prevenção, incluindo cartazes afixados nos colégios e cursos e disponibilizados na internet.

O documento prevê também esclarecimentos sobre os protocolos a serem seguidos em caso de suspeita, confirmação ou contato com pessoas diagnosticadas com Covid-19.

O documento do protocolo ficará disponível para consulta pública e eventuais contribuições até o dia 24 de julho no site www.educacao.pe.gov.br.

REGRAS

O governo estadual já antecipou algumas regras que compõem o protocolo para reabertura das unidades de ensino:

  • Distância mínima de um metro e meio entre os estudantes
    Também distância mínima de 1,5 metro entre os trabalhadores em educação e colaboradores em todos os ambientes da unidade de ensino;
  • Obrigatório o uso de máscara por todas as dependências das unidades de ensino (devendo ser observadas orientações específicas quando se tratar de crianças até dois anos de idade);
  • Promoção de diferentes intervalos de entrada, saída e alimentação para evitar aglomerações nas dependências da escola;
  • Adiamento de todo e qualquer evento presencial na escola;
  • Suspensão das atividades esportivas coletivas;
  • Alunos, trabalhadores em educação e demais colaboradores devem receber orientações para evitarem contatos próximos, como apertos de mãos, beijos e abraços;
  • Horários das refeições devem ser alternados e a escola deve estabelecer o distanciamento de dois metros durante a alimentação dos estudantes;
  • Oferta de álcool 70% e locais para lavagem frequente das mãos;
  • Reforço da limpeza e desinfecção dos ambientes e das superfícies mais tocadas, como mesas, cadeiras, maçanetas, banheiros e áreas comuns, antes e durante o expediente;
  • Uso de meios de comunicação disponíveis (comunicação interna e redes sociais) para orientar os estudantes, trabalhadores em educação e colaboradores em ações de higiene necessária para as mãos e objetos, utilização e troca da máscara de proteção e como se alimentar com segurança.