Ceclin
dez 29, 2009 0 Comentário


Carro-forte é atacado em Gravatá

Publicado em 30.12.2009, às 00h12

Pedro Romero Do Jornal do Commercio

Um grupo assaltou um carro-forte na noite de ontem, na BR-232, em Gravatá, no Agreste. Os bandidos fecharam o veículo na descida da Serra das Russas e atiraram com fuzis e metralhadoras, obrigando os seguranças a parar. Eles tentaram explodir o cofre, mas não conseguiram e levaram apenas documentos, as armas e os coletes dos seguranças. A S-10 utilizada na ação foi localizada pouco depois, queimada, em uma estrada da zona rural.

A ação dos assaltantes aconteceu por volta das 18h, no Km 67 da rodovia. De acordo com os seguranças, quatro ou cinco homens fecharam e veículo e foram logo atirando. Ameaçaram os quatro ocupantes e os obrigaram a descer. “Eles estavam com bombas e ameaçaram explodir o carro.
Tivemos que descer o fomos colocados na beira da pista. Depois tentaram explodir o cofre, mas não conseguiram”, contou o motorista Givaldo de Paula, 44. Com a tentativa frustrada, os bandidos levaram quatro revólveres calibre 38 e duas espingardas calibre 12, além de coletes e objetos que estavam fora do cofre.

A S-10 utilizada pelos assaltantes foi localizada a cerca de 15 quilômetros de onde aconteceu o assalto, em uma estrada de barro, perto da Usina Nossa Senhora do Carmo.

A ação dos bandidos deixou os vidros do carro-forte rachados, mas eles não foram quebrados. Um dos seguranças ficou ferido no joelho,porque bateu a perna em uma pedra quando foi empurrado para fora do veículo. Para os seguranças, o grupo devia ser maior, já que o tráfego na rodovia foi interrompido por um caminhão durante o assalto. “Eles provavelmente obrigaram o motorista do caminhão a fechar a pista”, acrescentou Givaldo de Paula.

O carro-forte, da Preserv, ia de Caruaru para o Recife. Os seguranças disseram que transportavam malotes com dinheiro de bancos, mas não informaram a quantia. Até às 21h, o carro se encontrava no local à espera de integrantes do esquadrão antibombas para desativar três artefatos que ainda estavam no interior do veículo.

(Jornal do Commercio).