Campanha da Fraternidade lançada na Câmara
Em Sessão Solene realizada na noite desta terça-feira (24) no Plenário da Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão, conduzida pelo seu presidente Manoel de Holanda (PMDB), fez-se o lançamento da Campanha da Fraternidade 2009, cujo tema este ano aborda a “Fraternidade e Segurança Pública“.
Esta Sessão contou com a participação de seis dos onze vereadores da Casa. Estiveram presentes o Prefeito e o vice do Município, Elias Lira (DEM) e Henrique Filho (PR), respectivamente. O Comandante do 21º BPM – Major Petrônio, o advogado Lívio Amorim – Diretor do Presídio local; representando o Pe. Renato da Matriz – o Prof. Mauro, ainda dos Secretários do Município o Dr. Décio Filho (Defesa Cidadão) e Hildebrando Lima (Desenvolvimento Econômico). Além dos representantes das comunidades religiosas, representantes das demais secretarias e personalidades da sociedade local.
A partir do depoimento da Profa. Inezita, que foi recheado da recente história do Catolicismo brasileiro, ela focou o sentimento que deve perdurar na consciência dos cristãos de mais solidariedade e compromisso com as mudanças sociais. Lamentou que o mundo capitalista tenha levado ao individualismo exarcebado e que hoje os valores morais são pormenorizados, fragilizando a essência da família e a relação sadia entre os indivíduos.
Na oportunidade, o Major Petrônio destacou que a Igreja Católica trouxe com pertinência o debate sobre segurança pública. “Na palestra da professora me pareceu que ela também fez parte da minha carreira como Policial. Foi patente os exemplos expostos por ela. Infelizmente conheço muitas estórias de vida, penalizadas com a banalização da violência”, lamentou o Major.
“Este depoimento que aqui ouvimos hoje deveria ser publicado. Não só para as autoridades públicas, mas também para o cidadão comum”, finalizou.
De modo que espera-se que a Casa Diogo de Braga com este ato cristão possa retomar seu equilíbrio político de fazer o melhor para o povo da Vitória de Santo Antão.
Em um momento que a Câmara passa por sérias dificuldades políticas, que a tem levado a um desnorteamento de suas funções, em virtude da pequenice política, de querelas pessoais e de alguns autofagistas.
por Lissandro Nascimento.