Ceclin
jun 10, 2009 4 Comentários


Buracos comprometem a segurança na BR-232

Publicado em 11.06.2009

Trecho entre o Recife e Caruaru, duplicado há 5 anos, apresenta falhas no piso, mato em canteiros e áreas de acúmulo de água. Às vésperas do São João, os motoristas criticam a falta de manutenção

Pedro Romero


CARUARU – Inaugurado há cinco anos, o trecho duplicado da rodovia BR-232 entre o Recife e esta cidade, no Agreste pernambucano, que tem 132 quilômetros de extensão, já apresenta problemas que põem em risco a segurança dos motoristas. Às vésperas do São João, principal festa da região, buracos, depressões, mato nos canteiros e poças de água são alguns dos obstáculos para quem transita pela estrada. Em vários locais, foi feito recapeamento asfáltico para tentar amenizar os problemas. Mesmo assim, são muitas as reclamações de quem trafega pela principal rodovia do Estado.
Um dos trechos mais perigosos fica entre Gravatá e Caruaru, com 42 quilômetros de extensão. O recapeamento asfáltico que foi feito no local dá ao motorista a impressão de que passa por uma rodovia antiga. Esse trabalho cobriu vários buracos, mas muitos outros desafiam a atenção dos motoristas.
“A BR-232 é muito perigosa tem muitos buracos e quando chove o carro fica sem estabilidade. Na semana passada, estava chovendo e quase aconteceu um acidente quando passei por uma poça de água na pista”, disse o comerciante Mário Vieira de Melo, 29. Morador de Gravatá, ele viaja toda semana para Caruaru.
O caminhoneiro Vital Felinto do Monte, 63, também reclama das condições. “O pneu baixou, acho que foi por causa de um buraco. A pista está cheia deles. Para ser nova, está ruim”, opinou Vital, que mora no Recife e toda semana viaja para cidades do Polo de Confecções do Agreste.
Para o matemático José Carlos Cavalcanti, 54, o principal problema é a falta de manutenção. “Tem muito mato nos canteiros. É uma vergonha. Já passei por vários sustos e uma vez caí numa cratera perto de Gravatá. Muitas pessoas arriscam a vida aqui”, completou.
O assessor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal, Eder Rommel, confirma que existem pontos de retenção de água que provocam acidentes.
“Uma desses pontos fica na saída do Recife. Quando chove, os carros deslizam na pista e colidem com os canteiros centrais”, detalha. Eder Rommel destaca, entretanto, que não tem informações de problemas provocados por buracos na rodovia.
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