Adolescentes dos Cases aprendem a fazer artesanato com sucatas
Esculturas, painéis e abajures, são algumas das obras produzidas
O que parecia lixo está ganhando formas e vida nas mãos dos socioeducandos dos Centros de Atendimento Socioeducativos (Cases) do Cabo de Santo Agostinho, Vitória de Santo Antão, Pirapama e Jaboatão. Utilizando sucatas, resto de madeiras, de PVC, e outros produtos estão surgindo esculturas lindas entre outros artesanatos.
O curso está sendo dado, de forma voluntária, pelo artesão Adriano Emídio, no Parque Profissionalizante Professor Paulo Freire. “A receptividade está sendo maravilhosa. Todo o Parque trabalha de forma integrada para ajudar. Todo esse esforço é notado no resultado final e na alegria dos adolescentes”, diz o artesão.
De acordo com o coordenador do Parque Profissionalizante e do Eixo de Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer, Normando de Albuquerque, essa primeira turma está servindo como projeto piloto, onde funcionários e socioeducandos irão aprender as técnicas. “Com a experiência desse projeto iremos montar um plano para o curso e novas turmas serão iniciadas”.
Um dos adolescentes, de 17 anos, que está participando do curso, diz que já tinha trabalhado ajudando o tio em uma marcenaria, mas que aprender a fazer artesanato está sendo uma experiência incrível. “Quando cumprir minha medida vou querer fazer vários artesanatos e vender minha arte”.
Toda aula os socioeducandos aprendem uma coisa diferente e obras de arte vão surgindo. Eles já fizeram painéis, esculturas, relógios de parede e abajures. Em breve, tudo estará exposto no box da Funase, na Casa da Cultura.
A articulação da parceria entre Funase e Adriano, aconteceu através da coordenadora do box da Funase da Casa da Cultura, Eduarda Nunes, que conheceu o trabalho do artesão, na última Fenearte, realizada em novembro de 2021.