Enquanto uns investem no desenvolvimento com uma visão alargada, outros por sua vez, promovem a mediocridade, o estreitamento mental e o atraso dos espíritos. Esta terra abriga muitas contradições.
Talvez muitos tenham se perguntado por que incomoda tanto a “classe dominante”, a livre circulação de notícias, especialmente se elas estão relacionadas de alguma forma com a administração dos recursos públicos. As manchetes de jornais, os noticiários, os sites de informação têm mostrado com clareza que, geralmente dentro da máquina pública existe outra com a finalidade de disfarçar as improbidades. O número de políticos impedidos de continuar seus mandatos cresce a cada dia de norte a sul.
E nessa ciranda, onde a vida é mais fácil, partidos crescem, se aglutinam, ganham status, assumem uma linguagem corporativa, viram multinacionais; inimigos mortais passam a ser aliados num instante. Mercadores ficam milionários, traficando influências e enchendo os bolsos de poder, outros mergulhados em 20 anos de estagnação acreditam que, de uma hora para outra, quase que por milagre, irão cair na graça do povo. A militância sofre de infantilidade senil. E o cidadão? Esse ainda na Corte, continua sendo tratado como mercadoria.
Aproxima-se o período do sufrágio e novamente vão lá os suicidas, os descamisados, os descalços, os sem teto e sem terra, o cidadão comum, o homem simples de boa fé, a gente que se apega com todas as forças ao momentâneo, ao supérfluo e as revelias.
Na Corte enquanto uns se deliciam em seus banquetes, outros roem os ossos e afiam os dentes. Isso também Freud explica.
Em breve o censo marmelada, certamente irá lhe consultar. O assunto? Eles querem saber qual é o seu preço.
Luciano Santos posta seu artigo todas as sextas-feira.